O que é "Novas Fronteiras"?
Clique aqui para ler o capítulo anterior deste diário
Clique aqui para ver mais fotos desta etapa da viagem
Clique aqui para ver um mapa da viagem
Este texto narra uma visita ao Turcomenistão em 2018, quando o presidente do país era Gurbanguly Berdimuhamedow. Desde 2022 o presidente é seu filho, Serdar Berdimuhamedow. A mudança de líder, porém, não representou nenhuma mudança no regime do país, que segue sendo um dos mais fechados do mundo. Para um resumo das mudanças no Turcomenistão desde esta viagem, clique aqui para ler o prefácio deste diário.
28/8/2018
Finalmente fizemos o que deveríamos ter feito no primeiro dia em Mary: visitar o museu regional.
O segundo andar, dedicado apenas à arqueologia, ajuda bastante a entender Gonur e Merv, com maquetes detalhadas do que seriam as duas cidades em seus respectivos auges. Sinto que ver a maquete deveria ser obrigatório antes de se visitar Gonur, teria certamente nos ajudado a fazer muito mais sentido do que vimos na visita. Mas o melhor, evidentemente, seria que uma maquete e um centro de visitação estivessem disponíveis ao lado da própria ruína, talvez até com pequeno escritório onde fosse possível ao turista contratar um guia se quisesse. No museu há fantásticas relíquias escavadas em Gonur e Merv, algumas muito estranhas. Talvez as mais bizarras sejam as estatuetas antropomórficas com a cabeça na forma de pássaro de Gonur (veja um exemplo aqui), possivelmente indícios de uma religião ancestral.
O primeiro andar, sem tesouros ancestrais, está dividido. Uma parte dele se concentra na história natural, no folclore e na arte da região. A outra parte é totalmente dedicada a exibir fotos do presidente turcomeno. Mais imagens surreais de Berdimuhamedow. Minha favorita: o presidente em um acampamento nômade, evidentemente inventado, com uma iurta, cozinhando. E, em primeiro plano na mesma foto, um lindo par de filhotes de cachorro da raça abai, a mesma espalhada em tantos outdoors do país, frequentemente em companhia do sorridente presidente, como naquele outdoor em Dashoguz que me fez rir.
Na volta de carro a Ashgabat, pedi a T que me levasse — ou na capital ou em algum lugar pelo caminho — a uma boa loja para comprar chapéus para minha coleção. No minuto seguinte, como que por mágica, vimos à beira da estrada barracas com frutas e outros vegetais à venda e também a tenda de um senhor vendendo artigos de vestuário, incluindo os famosos chapéus turcomenos telpek. São chapéus usados apenas pelos homens do Turcomenistão, imensos, feitos de pele de carneiro, dando a quem o usa o visual de quem parece ter uma cabeleira estilo black power. Grosso modo, é uma bola de pelos que cobre a cabeça, incluindo a testa e não raramente os olhos, bloqueando parte da visão. Embora só de olhar para ele seja possível sentir calor, o telpek é usado tradicionalmente por pastores do deserto, que dizem que ele protege justamente contra o sol e o calor excessivo. Sua cor e seu estilo em geral dependem de quem o usa: as crianças usam frequentemente telpeks brancos, os homens de meia-idade, pretos ou cinzas com mechas mais curtas, e os anciãos, pretos ou marrons. São regras aparentemente flexíveis. O presidente, por exemplo, é frequentemente fotografado usando um chapéu da cor branca, sua favorita. De qualquer forma, hoje em dia, é raro ver um homem usando um telpek no cotidiano normal (só vi um nesta viagem, em Dashoguz). São mais visíveis em ocasiões especiais e, especialmente, em festividades folclóricas. Eu queria comprar um telpek nesta viagem. Já havia tido um, comprado em Khiva em 2003, mas nunca fiquei muito satisfeito com ele porque, embora tribos turcomenas habitem a região de Khiva há séculos, Khiva não fica, hoje, no Turcomenistão. Assim, comprar um telpek em Khiva seria como ir para San Diego, nos Estados Unidos, e lá comprar um sombrero mexicano, já que a cidade fica na fronteira com o México. Queria ter um Telpek comprado no Turcomenistão. Além disso, meu telpek anterior ficou arruinado depois de uma lavagem.
O vendedor era um senhor de uns 60 anos, alto, gordo, sem nenhum traço russo em seu rosto. Os preços dos chapéus variavam, mas estavam todos fixados em milhões de manats, o que me assustou. "Não se preocupe. Ele ainda usa os preços de antes da última reforma", disse T, com um sorriso sutil. Depois me explicou que achou graça, mas preferiu não rir abertamente para não constranger o senhor. A reforma havia ocorrido em 2009. Na ocasião, o país vivia hiperinflação, e 5 mil manats antigos passaram a valer um manat novo. O senhor claramente havia parado no tempo.
No final, com a ajuda de T para pechinchar, comprei o telpek e também um irresistível sobretudo com couro por fora e pele por dentro, perfeito para o frio mais pesado. Calculei que algo parecido com aquele sobretudo me custaria mais de R$ 3 mil. Paguei 400 manats, cerca de R$ 1,2 mil. Foi, sem sombra de dúvida, a melhor pechincha que já consegui em todas as vezes que estive na Ásia Central. Com o câmbio no mercado negro, qualquer um com moeda estrangeira forte é um milionário no Turcomenistão. Uma pequena compensação pelo valor alto da viagem em si, com a necessidade de pagar uma operadora de turismo para conseguir o visto e me escoltar pelo país.
Fui dar os 400 manats para o vendedor. Me olhou sério, olhos nos olhos, em silêncio. Pensei que fosse me atacar. Mas era brincadeira. Sorriu um lindo sorriso, pegou o dinheiro, guardou no bolso, rapidamente apertou minha mão com toda a força. Tive a impressão de que eu lhe havia pago o salário de todo um mês. E que ele, a partir de então, me consideraria um parente dele. Quase nos abraçamos. Me arrependo de não tê-lo feito.
* * *
Voltamos para o carro. São cerca de seis horas de Mary a Ashgabat. Lentamente, na estrada, as montanhas Kopet Dag foram aparecendo, novamente, como ocorreu na viagem de Konye Urgench para Ashgabat. Daquela vez, rumo sul, a estrada ia diretamente ao encontro da cordilheira, que vinha surgindo no horizonte; aqui, ela foi aparecendo aos poucos do lado esquerdo à medida que nos aproximávamos da fronteira com o Irã. Logo passamos por uma vila e, lá longe, além dos casebres, foi possível ver a bandeira iraniana. É o fim da Ásia Central soviética, o encontro com outra viagem de meu passado, a jornada que fiz ao Irã em 2005. Foi muito emocionante ver a fronteira. Porém, a proximidade era ilusória; há poucos pontos de passagem para o outro lado, como em todas as fronteiras turcomenas. Você pode estar a metros do território iraniano, mas a quilômetros do ponto mais próximo de travessia.
Preciso voltar ao Irã. Conhecer esse lado do país, o lado perto da Ásia Central.
Paramos em uma dezena de bloqueios da polícia rodoviária. Antes de cada bloqueio, na estrada, apareceram placas advertindo sobre a presença da "Polícia de Trânsito". Em turcomeno, essa polícia é conhecida pela sigla "PÝGG". E, cada vez que eu via uma placa com PÝGG, eu não conseguia esconder uma risadinha. Até que T ficou curioso e me perguntou onde estava a graça. "T, você sabe o que significa 'pig' em inglês?", perguntei ao meu amigo. Quando o motorista ouviu a resposta, teve um ataque de gargalhadas que eu raramente vi um centro-asiático ter. Uma risada convulsa, sonora, maravilhosa, acompanhada por outra, mais comedida, de F no banco de trás. Me contagiei com rapidez, em segundos estava rindo alto também. "Nossa, há 'pigs' DEMAIS nas estradas daqui, você não acha?", comentou T em seguida, limpando as lágrimas causadas pelos risos.
Encontramos mais dois tesouros perdidos da Ásia Central à beira da estrada. Tesouros sobre os quais eu nunca li absolutamente nada, cuja existência eu completamente ignorava.
O primeiro tesouro foi Abivert. Outra ruína, cerca de 12 mil metros quadrados. Ruína de outra cidade inteira, como Gonur, como Merv, esburacada por algumas poucas escavações arqueológicas que pareciam nem arranhar a superfície do gigante adormecido.
Abivert teria tido sua origem no Império Parta, sendo então chamada Dara, uma cidade-irmã de Nisa. Teria ganhado projeção apenas posteriormente, a partir do domínio dos persas sassânidas, por volta do século V. No período medieval teria sido um dos principais centros de difusão da cultura islâmica na região. Historiadores descrevem a Abivert dessa época como uma cidade fortificada que ocupava um ponto estratégico de defesa contra qualquer invasor que quisesse adentrar o deserto do Karakum vindo dos domínios do atual Irã, no sul, ou vice-versa: ficava ao lado de uma passagem natural que evita a parte mais alta do Kopet Dag e onde até hoje existe uma estrada ligando Irã e Turcomenistão. No século XVIII, a cidade foi um dos pontos de partida para a conquista da Ásia Central pelo persa Nadir Shah (1698?-1736). Na ocasião, Nadir reassentou na região da cidade famílias persas com o objetivo de diminuir a influência dos turcomanos. Mesmo assim, a cidade continuou sendo uma zona de ferrenha disputa entre os ferozes nômades e os persas, e isso acabou levando à sua ruína. Apenas com a conquista do atual Turcomenistão pelo Império Russo na segunda metade do século XIX (à custa do massacre de milhares de turcomenos) é que a paz seria finalmente estabelecida na região.
Essa história se traduz hoje num vasto descampado varrido pelo vento fervente, como Merv, como Konye Urgench. Os fantasmas de barro, restos de paredes e muralhas, vão se desfazendo, vazios, lentamente sendo dissipados pelo tempo.
T nos deixou à vontade. Andamos longamente, enfiando os olhos em estranhas escavações retangulares no chão. O lugar é cheio de fragmentos de porcelanas. Alguns coloridos e mesmo multicoloridos, o que denota a ocupação no período em que a técnica de esmalte já estava mais desenvolvida e era mais usada por aqui, a partir da era timurida, século XV. Pela primeira vez encontrei na Ásia Central fragmentos de porcelana branca, sugerindo que o objeto espatifado tenha sido trazido de onde ele era comum, a China, pelas caravanas da Rota da Seda. De peça de luxo a suvenir eventual de caçadores de migalhas históricas, como eu. Peguei um pedacinho da porcelana e coloquei no bolso.
O vento era forte e incômodo, o sol, cáustico.
Em dado momento, eu estava sozinho, F tinha ido em outra direção. De repente, olhando à minha frente, bem à minha frente, a uns dez metros de mim, vi um pequeno redemoinho. Um minitornado de areia se formou, aumentou e correu na minha direção.
A areia voando, chicoteando. Não conseguia abrir os olhos. Cobri a boca e o nariz com parte de minha camisa. Me curvei, parado. Os grãos no ar estavam machucando minha pele. Pensei que o tornado poderia crescer, me levar.
Vinte segundos depois, consegui abrir de novo os olhos e olhei para trás. A coluna de areia parecia viva, estava procurando artefatos.
F já estava dentro do carro e T, acelerando o motor quando me aproximei. A estrada ao redor estava tomada por nuvens de areia flutuando de forma caótica.
Depois de entrar no veículo e me sentar, após respirar aliviado o ar condicionado, me surpreendi olhando pela janela. Tudo estava calmo lá fora. O vento parecia ter parado, a poeria, assentado. O minitornado desapareceu. Tudo num piscar de olhos.
É como se eu tivesse sido uma bactéria que foi atacada pelo sistema imunológico deste corpo que invadi, o corpo da misteriosa Abivert. A bactéria havia agora sido neutralizada. A normalidade, restabelecida.
O segundo tesouro veio um pouco antes da chegada a Ashgabat.
No Turcomenistão são relativamente raros os sinais do domínio da dinastia fundada por Tamerlão (séculos XIV-XVI). Os timuridas têm em Samarkand seu legado mais importante, mas o império foi vasto, chegando à Ásia Menor, no oeste, e ao Afeganistão, no leste, incluindo o Turcomenistão e o Irã. Após a morte do conquistador em 1405, o império passaria aproximadamente mais um século em processo de desabamento, com seus descendentes brigando pelo seu controle. Nesse período, os reis mais importantes foram o filho de Tamerlão Shah Rukh, que transferiu a corte para Herat (no atual Afeganistão), e o filho de Shah Rukh, Ulug Beg, que permaneceu na capital do avô. As construções timuridas mais importantes que sobreviveram a nossos dias estão justamente em Herat e na região de Samarkand. No Turcomenistão, os restos timuridas em Merv estão reunidos ao sul de Sultan-Qala. Há os portais dos mausoléus dos dois Askhab, inteiramente restaurados, além de restos de outras construções. E há o misterioso mausoléu de Turabeg Khanum de Konye Urgench, que poderia ou não ser ao menos parcialmente timurida, sobre isso não há consenso. De acordo com todas as minhas pesquisas até antes da viagem, essas eram as únicas pegadas dos timuridas no Turcomenistão.
Na estrada, já sentindo a capital se aproximar, vi passando pela janela uma construção interessante à distância, no alto de uma colina baixa, mas não perguntei nada a respeito dela. T, também sem falar nada, mas já me conhecendo bem, saiu da estrada, pegando uma via transversal, e foi em direção a ela. Parou o carro ao seu lado. "É uma mesquita. E um mausoléu. Vá ver, espero aqui."
Subimos, eu e F, a colina. Lá do alto, numa posição privilegiada, encontrei uma incrível mesquita timurida, erguida, pelo que se acredita, em 1446. Mas eram ruínas; de pé, restavam apenas os restos do pórtico de entrada e algumas grossas paredes. Uma observação atenta apenas dessas paredes e tijolos, desses detalhes sobreviventes, indica a identidade dela, a semelhança com as construções monumentais do Uzbequistão. Eis um primo perdido da mesquita Bibi Khanoum ou do Ak Sarai, o palácio de verão gigantesco que Tamerlão ergueu em Shakhrisabz, cidade ao sul de Samarkand. Aliás, a primeira impressão, equivocada, é que esta ruína da Mesquita de Anau (por estar na cidade de mesmo nome), também conhecida como mesquita Seyit Jamaladdin, reflete o mesmo destino do palácio de Shakhrisabz, que visitei em 2012 e que também está em ruínas — com a diferença de que a Mesquita de Anau ainda é tomada, no chão e ao redor, pelos tijolos do que um dia foram o teto e as demais paredes da estrutura. Porém, fiquei surpreso ao descobrir que, diferentemente do Ak Sarai, que chegou ao século XX já irreconhecível como hoje, esta mesquita estava de pé, exibindo sua glória mais ou menos intacta, até 1948. Nesse ano, um imenso terremoto atingiu o sul do Turcomenistão, demoliu boa parte de Ashgabat e também este tesouro. Como a mesquita sobreviveu tanto tempo, existem registros fotográficos de como ela era. E ver uma foto, que é exibida perto da ruína, me deixou sem palavras. A imagem mostra que a mesquita já estava em estado precário nos anos pré-sismo, da mesma forma que se encontravam os grandes monumentos de Samarkand e o mausoléu do Sultão Sanjar de Merv antes do grande investimento soviético e pós-soviético para recuperá-los (e recriá-los). As cores, os padrões decorativos da fachada e o portal alto com as torres-minaretes guardam uma semelhança inegável com as grandes edificações uzbeques. Particularmente interessante é a presença, no alto do portal de entrada, de mosaicos de dois dragões face a face. A presença de figuras de animais é algo marcante nas construções islâmicas antigas do Uzbequistão, como na madrassa Shar Dor no Registan, com seus tigres, ou os simurgues (criaturas míticas aladas) na madrassa Nadir Divan Begi na Labi-Haus em Bukhara.
Sobre a mesquita de Anau, existem alguns mistérios. Ela teria sido construída durante o reino de um filho de Shah Rukh, Abdul Qasim Babur Mirza (1422-1457), que controlava esta região dos domínios timuridas e, após a morte do pai, travou guerra contra Ulugh Beg pelo trono do império. A edificação teria feito originalmente parte de um complexo maior, uma fortaleza militar, que se beneficiava do bom campo de visão no alto da colina. Entretanto, estudiosos encontraram indícios de que a mesquita não era originalmente uma mesquita, mas um mausoléu que teria sido construído não em 1446, mas 1455. A construção teria sido financiada pelo vizir de Qasim Babur Mirza em homenagem a Seyit Jamaladdin, o pai do próprio vizir. Mas mesmo que essa hipótese seja correta, nem se sabe se Jamaladdin foi realmente enterrado lá dentro ou por perto... e a construção permanece sendo chamada de mesquita.
Um segundo mistério é justamente a origem dos dragões na fachada. O uso decorativo dos seres mitológicos é muito estranho, certamente muito incomum, na Ásia Central, sugerindo uma influência da estética chinesa trazida pela Rota da Seda. Sobre essa fachada, há uma lenda. Ela diz que em determinada época na fortaleza vivia uma rainha de bom coração que costumava ajudar a população das vizinhanças e mandara instalar por lá um sino. Todos os que tivessem um pedido podiam tocar o sino, e ela então tratava de ajudar. Um dia, o sino foi tocado por um dragão vindo das montanhas vizinhas. A criatura, sem ferir ninguém, pediu ajuda para seu companheiro, ou companheira, que havia tentado devorar um bode, mas os chifres do bode tinham ficado entalados na boca da criatura. Os serviçais da rainha seguiram o dragão, encontraram o outro e resolveram o problema. Para mostrar sua gratidão, os dragões então trouxeram tesouros para a fortaleza, e a rainha determinou que uma linda mesquita fosse construída no lugar, com os dragões eternizados na fachada.
A ruína da mesquita de Anau continua, de certa forma, viva. Ao lado dela, há um local de peregrinação de mulheres, que passavam apressadas e pareciam incomodadas com minha presença. Um caminho leva para uma escada que desce para o interior da terra. Lá dentro, no subterrâneo, um grupo delas, com seus vestidos coloridos, rezava de cócoras. Entre algumas paredes ainda de pé da mesquita, perto da escada, pedaços de panos foram deixados, como acontece com frequência em locais considerados sagrados na Ásia Central. Este lugar, como tantos outros, é associado com crenças de fertilidade, algo ancestral, que antecede o Islã. As pedras da mesquita, milagrosamente ainda não transformadas em pó pelos séculos, criam uma moldura singular para essas crenças, um perfeito símbolo de como o Islã funciona por aqui.
Que bom que nada foi reconstruído. As ruínas, do jeito que estão, me trazem mais perto da história, me envolvem mais facilmente com sua magia. Elas conectam este misterioso lugar, este sul do Turcomenistão, com a Ásia Central mais conhecida, mais lembrada, ao norte do rio Amu Darya, no Uzbequistão.
Há uma continuidade. Tudo faz sentido.
Ashgabat, 28/8, 22h14
Clique aqui para ler o próximo capítulo
Novas Fronteiras é um diário de uma viagem feita em 2018 a três países da antiga URSS na Ásia Central — Uzbequistão, Tajiquistão e Turcomenistão. Novos capítulos são publicados neste blog uma vez por semana, aos domingos, e seguem ordem cronológica. Novas Fronteiras é parte de um projeto maior que inclui outros diários de viagem pela Ásia Central publicados neste blog pelo autor, que tem viajado regularmente à região desde 2001. O objetivo do projeto é apresentar um panorama detalhado e em profundidade das sociedades dos países da antiga URSS na Ásia Central, em um processo de busca e exploração em que o autor executa uma viagem simultânea, de autodescoberta e entendimento do universo centro-asiático como espelho de sua própria existência.
Clique aqui para ler o primeiro capítulo deste diário
Voltar para o topo desta página
.
Um blog dedicado aos países da Ásia Central que faziam parte da União Soviética, com textos em português e inglês. A blog about the former Soviet countries of Central Asia, with posts in English and Portuguese.
No comments:
Post a Comment